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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Kodak:A beira da falência !


kodakfimpqA Kodak confirmou o que se esperava e alguns negavam: abriu falência e pede protecção. E ao mesmo tempo avança com processos à Fujifilm e Samsung.
A Kodak, que esteve nos primórdios da revolução digital antes de outros a verem como futuro, com o Photo-CD e com a primeira reflex digital digna desse nome, um corpo Nikon com uma caixa imensa que tive oportunidade de ver na altura na Photokina, acaba de declarar-se incapaz de continuar. Ou algo assim mas com todo o palavreado da Economia.
É o fim de uma era. A Kodak necessita de resolver como pagar as dívidas e arrumar a casa. Garante que as subsidiárias fora dos Estados Unidos vão continuar a funcionar, mas quem viu o que sucedeu em Portugal nos últimos anos desconfiará do que vem a seguir. É sempre difícil nestas alturas apostar no Amanhã.
kodakfimgdAntes de finar-se ou resumir-se a uma posição apagada, a criadora da frase "carregue no botão, nós fazemos o resto" está a tentar obter através dos tribunais dinheiro para enfrentar as despesas. Começou por anunciar ir processar a Fujifilm por causa de uma série de patentes e de seguida apontou armas à Samsung. A Kodak clama que a incapacidade para receber o jsuto valor por aquilo que inventou é uma das razões para a situação em que se encontra. Pode ser verdade, mas em 20 anos a Kodak só inventou coisas que os outros usaram? É de facto estranho, sobretudo quando se conhece um pouco do percurso e das apostas sem nexo feitas pela Kodak nos últimos anos.
A verdade é uma: a Kodak está agonizante. E isso é mau para a história da fotografia. Porque tempos houve em que quando se pedia uma câmara se dizia... Kodak.

ProShow 5 com efeitos 3D!!!Demais!!!


proshow5birdspqO meu programa preferido de criação de diaporamas atingiu a versão 5. Já disponível  numa versão de teste, o ProShow 5 tem mais de 300 novidades para mostrar e novas funções como efeitos 3D. Como é habitual, existem duas versões, uma doméstica, a Gold, e a Producer, para quem necessita de todas as coisas.
 Disponível em duas versões, a ProShow Gold, mais doméstica, e a ProShow Producer, mais profissional, o criador de diaporamas da Photodex entra numa nova fase da sua história, com uma mudança de interface que torna mais fácil gerir os mais de mil efeitos especiais presentes no programa  - quando se lhe associam os pacotes extra, adquiridos em separado - e todas as outras funções de um programa de criação de slideshows que pretende ser a ferramenta de escolha de profissionais.
proshow5birdsgd02Sobretudo na área da fotografia social o ProShow tem um lugar marcado de há muito, mas de facto a sua aplicação estende-se a todas as áreas da fotografia, como tenho demonstrado com diversos diaporamas disponíveis no canal do YouTube da Fotodigital (e a que pode aceder procurando no Youtube ou usando o link na barra no fundo da página... se a mesma lá estiver qundo ler isto).
Num tempo em que a procura de soluções de produção de diaporamas dispara, o ProShow 5 representa a actualização dinâmica de um programa capaz de misturar música, fotos, vídeos, texto e mais em diaporamas de aspecto profissional e com múltiplas opções de apresentação.
Uma nova biblioteca de efeitos 3D (não de visão tridimensional mas de apresentação em perspectiva de imagens) é uma das novidades mais destacadas pela Photodex. Os utilizadores podem usar os efeitos presentes, para transições, apresentação de fotos e tudo o resto, e podem ainda criar os seus próprios efeitos - neste e noutros pacotes da biblioteca - editando a informação e gravando o novo "truque".

Mas este efeito 3D é só uma das novidades na caixa mágica do programa, porque existem centenas de novos efeitos para explorar... e que espero mostrar em breve num diaporama realizado já com esta versão. Para aceder a tudo isso foi criada uma nova interface, como referi, que em primeiro contacto se revela mais intuitiva para a exploração de tantas opções. Efectivamente, no meu caso, que tenho praticamente todos os pacotes de expansão, são muitos efeitos especiais que tenho de ter à mão, o que obrigou a alguns ajustes da interface, que não fora pensada para tanta coisa. A mudança face à versão anterior é grande, e obriga a reaprender alguns gestos, como é natural. O primeiro contacto é positivo, mesmo se a força do hábito me leva a procurar coisas onde elas agora não estão. Mas quando acabar este primeiro diaporama de ensaio de todas as funcionalidades já terei de novo o domínio da ferramenta. Afinal, o ProShow 5 continua a fazer a mesma coisa: criar diaporamas.
proshow5birdsgd03Aproveitando já a aceleração dos processadores gráficos, o que torna mais rápida a produção de diaporamas, o ProShow 5 tem um leque ainda mais vasto de destinos possíveis para as fotos, de YouTube e Facebook a ficheiros de qualidade FullHD para gravar em DVD e ver no televisor ou onde bem entender. E os destinos estendem-se, com o SmugMug a integrar a lista nesta versão. O Assistente de produção de diaporamas (Wizard) também foi revisto para tornar todo o processo mais fluido. E aqui e ali vão-se descobrindo outras pequenas coisas que fazem deste programa a minha escolha quando se trata de criar diaporamas.
O ProShow 5 já está disponível, numa versão de teste e, se optar pela compra, para aquisição e download online. A versão Gold, suficiente para muitos, custa 69.95 dólares, enquanto o ProShow producer sobe a 249.95 dólares. Experimente a versão de teste e depois decida.

Que objectivas comprar quando se começa?

objectivapqA escolha de objectivas é sempre algo complicado, sobretudo quando se está a começar. Além do preço há a cobertura focal e, algo que muitos esquecem, o peso. E depois a conjugação dos extremos focais Descubra como nada é fácil quanto tudo isso entra na balança das escolhas. Talvez este artigo o ajude quando for escolher.
Este artigo nasceu de uma conversa dos últimos dias com um dos Amigos da FD. Na fase de troca de equipamento colocou-se o problema da escolha das objectivas. O preço é um factor que tem de ser tido em linha de conta, mas entre o que se sonha e a realidade dos números há que fazer a contabilidade e tomar decisões.
Temos, portanto, que uma 100-400mm da Canon está fora de questão (sim este Amigo da FD vai comprar Canon), porque o orçamento não estica - e de alguma forma não faz sentido para este caso - ir para algo como cerca de 1500 euros, isto para apontarmos a preços correntes médios.
Uma focal acima de 300mm é uma quase exigência, diria que por sugestão minha e também por causa do que a pessoa em questão pretende fotografar. Os 400mm são o patamar lógico para não se parecer um burro. Aí as escolhas actualmente não são muitas. Existe uma Tokina da série AT-X, de que tenho a versão inicial, a primeira, comprada no tempo do filme, mas confesso que não iria por aí nos dias de hoje. Não tem, parece-me, motorização semelhante ao USM da Canon, e portanto prefiro deixar de fora uma focal tão longa sem essa opção. A Tamron, que teve uma 200-400mm, de que possuo também um exemplar bem antigo mas ainda capaz de ser usado deixou de apostar nessas "guerras" pelo que o que resta é a Sigma, que tem uma 120-400mm com HSM que emula o USM da Canon.
O preço da Sigma é simpático, cerca de metade do da Canon, mas no lado do peso a Sigma pesa mais quase 500 gramas do que a Canon. Isto é, são 1800 gramas de objectiva para carregar. É necessário ser-se desportista para pensar muito nisso.
Esta batalha de peso/preço é complicada, mas vai ter de resolver-se no final, e eu diria que o preço será, para alguns, uma boa razão para carregarem mais. As pessoas têm é de saber o que pretendem fazer e quanto estão dispostas a sacrificar. Porque comprar equipamento para depois o deixar em casa é uma má aposta.
objectivagdResolvida a questão da focal mais longa - ou pelo menos deixada de lado aqui - é necessário pensar no outro extremo. Existem várias apostas e para um corpo APS-C - que é suficiente, claro! -  entre a oferta da Canon e as alternativas, a questão é, de novo, o preço.  E mesmo na Canon há várias escolhas. Por norma as câmaras DSLR da marca chegam com uma 18-55mm de que oiço falar muito mal - até quem não sabe delas tirar todo o proveito que podem dar - mas que em boas mãos até conseguem fazer umas fotos jeitosas. Para quem chega à marca esta objectiva de entrada pode ser a forma de descobrir os cantos à casa. Alguns irão pela sugestão de uma 18-135 ou mesmo uma 18-200 que parecem cobrir tudo. São uma boa escolha para as pessoas que sabem qe não vão necessitar de mais, mas não a que eu aconselharia a quem quer progredir. Quando a pessoa quiser saltar para novo patamar vai ter um mono e não saberá o que fazer com ele. A 18-55 pelo menos, é o que é e pronto. E é um desafio começar copm um zoom pequeno e ir ganhando mm...
Diria, portanto, que a 18-55mm dá para fazer o tirocínio a preceito. E com a tal teleobjectiva no outro extremo temos tudo praticamente coberto para começar. Alguns dirão que fica um espaço muito grande no meio,  entre, por exemplo, 18-55mm e 120-400mm. Eu digo que não. Tenho um arsenal de objectivas que cobre de 10mm a 400mm, com focais fixas de 24,28,35,50, 60, 100, e zooms de 10-22, 16-35, 17-40, 28-105, 28-135, 80-400, 100-300, 100-400 e 200-400mm e afinal uso e carrego a generaldiade das vezes somente duas: 17-40 e 100-400mm...
Se eu tivesse de começar agora, comprava a câmara com a 18-55 e depois via, logo que possível, como encaixar uma 15-85mm da Canon ou similar no meu orçamento. Isto porque a 15-85 é USM, algo que falta à 18-55mm e à 18-135mm e que eu prezo muito, por várias razões.
A compra da 15-85mm significaria que o vazio até aos 120mm seria mais preenchido, o que seria um dos pontos positivos dessa aquisição. A vantagem é que com menor investimento inicial eu teria menos "lixo" para despachar mais tarde e teria aprendido a tirar todo o partido da câmara com uma objectiva que todos consideram lixo. Esse é um trunfo desta opção: provarmos a nós próprios que mesmo com o lixo dos outros fazemos nós fotografia. Mesmo que no horizonte esteja sempre a procura de melhor equipamento. Adquirido de uma forma sensata.

sábado, 10 de dezembro de 2011

EOS 600D versus Nikon D5100


canikonpqA Fotodigital não tem possibilidade de testar equipamento Nikon em Portugal, mas olhando para o que se escreve no mercado, torna-se possível entender como vão as coisas no frente a frente entre Canon e Nikon.
Os mais recentes modelos da Canon e Nikon para os segmentos de entrada são respectivamente a EOS 600D e a D5100, que competem sensivelmente pelo mesmo público. Espreitando o que se diz sobre ambos os modelos por toda a Internet percebe-se que muitos dos testes podiam ser feitos a papel químico de anteriores versões, com pequenas rasuras num ou outro ponto, para inscrição de novos dados.
Efectivamente, só a febre dos consumidores por coisas novas explica que todos os testes de máquinas fotográficas tenham tanta audiência enquanto artigos porventura mais interessanrtes em termos de fotografia sejam tantas vezes esquecidos. Por vezes penso que isto é mania minha, mas aqui há algum tempo, em troca de emails com um fotógrafo britânico que, tal como eu, escreve para o site americano de fotografia Pixiq, ele confidenciava-me não entender os leitores, exactamente pela mesma razão. E eu, que sou leitor atento de tudo o que ele escreve sobre macro, fiquei a cismar que de facto não estava tão só nas minhas queixas, o que acabou por nos tornar correspondentes regulares, dado dividirmos a mesma visão sobre este estranho mundo. Mas  adiante...
O "confronto" entre a EOS 600D e a D5100 reflecte de novo os extremismos de algumas análises e comparações. Há quem escreva sobre estas coisas como se de religião se tratasse, no pior sentido do termo. Mas há quem escreva com peso conta e medida, ou a medida possível quando se vive num mercado onde cada gesto pode levantar uma borboleta do outro lado do mundo. If you know what I mean...
eos600dgd1Assim sendo, depois de uma ronda pelas críticas e conclusões a norte e sul, este e oeste, fiquei-me pelo referencial da DPReview, que mesmo que já numa fase de "uma no cravo outra na ferradura" continua a arrancar algumas notas interessantes.
É dali que retiro, com a devida vénia, a impressão de que a EOS 600D foi mais bem recebida, ao receber 77% de pontuação. E a indicação de que o aparelho é muito do que se pode esperar de uma herdeira da tradição reflex da marca: algo convencional em termos de design face a alguma inovação noutros modelos concorrentes, mas afinal capaz de satisfazer as necessidades das pessoas, até pela forma convincente como tudo funciona. Isso, as funcionalidades e o preço competitivo fazem o resto.
No caso da Nikon D5100 a DPReview aponta-lhe como trunfos o sensor idêntico ao da D7000 e afirma que se trata de um execelente aparelho, mas salienta que muitos dos controlos parecem ter sido colocados de forma desorganizada no corpo do aparelho e que apesar de nova a câmara não oferece suficientes funcionaldiades para manter o fotógrafo entusiasta ocupado por muito tempo. Para a DPReview a D5100 é uma câmara com um curto tempo de vida no caso dos que querem sofisticar a sua fotografia.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Speed Racer V2.0: o melhor saco do mundo !!!!!!!!!!!!

speedrpqSe contar os sacos de fotografia que tenho/tive, bem mais de uma trintena deve ser a soma. Neste momento ainda tenho uma boa dúzia deles, entre mochilas, sacos de ombro e de cintura. O Speed Racer 2.0 é a estrela mais recente. E aquele que uso a maior parte do tempo. Saiba já de seguida as razões.
Os fotógrafos têm com os seus sacos de fotografia a mesma relação de cumplicidade, acho eu, que as mulheres têm com as malas. Até quando se despejam ambos se descobrem semelhanças: objectos variados, alguns quase inexplicáveis para quem está de fora, saem da bocarra de malas e sacos. No meu caso podem ser pedaços de cordel, molas, rectângulos de plástico branco, um nível de carpinteiro...

speedr2bArrumar tudo isso obriga a pensar em sacos com bolsos interiores, compartimentos, divisórias. Transportar tudo isso e o material fotográfico obriga a pensar em sacos distintos para diferentes fins. Mochilas para viajar, sacos pequenos para saídas, malas de acondicionamento para transporte... Não existe um saco capaz de servir tudo, existem soluções específicas a que nos afeiçoamos – sim, afeiçoamos – mais ou menos e que com o tempo se tornam em soluções preferenciais, mas nunca únicas.

speedr2aOs tradicionais sacos de ombro são os mais populares em fotografia, mas as mochilas ganharam também espaço, e mais modernamente as versões “sling” com uma só alça e que podem ser rodadas para a frente e trás tornaram-se na escolha de muitos fotógrafos. Em menor grau, acho eu, encontram-se fotógrafos que usam sacos de cintura.

Inscrevo-me, por diversas razões, nesta última classe. Tenho mochilas, sacos de ombro e outros, mas tenho sacos de cintura como poucos terão. Enquanto uma mochila é uma das formas mais equilibradas de carregar material, o acesso não é fácil, o que as torna pouco práticas para algumas coisas. Por isso mesmo uso, por vezes, um saco de cintura com uma mochila – que até pode não ter sido concebida para fotografia – para carregar e dividir material.

Equipamento menos usado viaja na mochila, assim como capa de chuva, comida, etc. No saco de cintura carrego a câmara e objectivas mais usadas. É uma forma de estar sempre pronto sem ter de deixar atrás equipamento obrigatório.

speedr2cMuitas vezes, contudo, carrego somente um saco comigo. E aí nem sempre as escolhas são fáceis. Confesso que não tenho grande paixão por sacos de ombro, se bem que tenha alguns. Tornam-se incómodos passado algum tempo – sobretudo carregados – e as minhas costas e ombros já se queixam de tantos anos a carregar equipamento. O meu saco de muitas vezes tem sido um Lowepro Orion AW, tão velho que não sei quantos anos tem. É um saco que, de facto, é a zona inferior de um conjunto de duas peças que forma uma mochila. Na zona superior, em tecido idêntico mas sem armação, é possível arrumar roupa, comida, etc, e na zona baixa, uma meia-lua com uma bolsa exterior e pequenos espaços laterais, os compartimentos modulares permitem-me arrumar uma Canon EF 100-400mm  ao alto, deixando ainda espaço para uma câmara e uma série de outros acessórios, incluindo flash e objectiva pequena.

A cor desbotada do saco contrasta com a vivacidade do verde da mochila, sugerindo que o saco viu muito uso e a parte superior bem menos. Efectivamente, a solução da mochila, que se fixa no topo, se era brilhante ao tempo, não é, actualmente, a mais confortável ou lógica, dado existirem outras propostas. O Rotation 360 da Think Tank Pro é um passo na boa direcção, mas o saco de cintura rotativo da base não é suficiente para as minhas necessidades, se bem que eu possua uma daquelas mochilas.

O saco Orion AW tem, portanto, sido a minha escolha muitas vezes. Até agora. A mesma equipa que o desenhou quando estava na LowePro criou há algum tempo a gama Speed na Think Tank Photo, e agora reformulou a proposta, criando a série conversível da Speed, que torna mais evidente a dupla função de saco de ombro e de cintura dos três modelos – Speed Demon V2.0, Speed Freak V2.0 e Speed Racer V2.0 – que a integram.

speedr2dEste modelo, de que uso neste momento o Speed Racer V2.0, o maior do trio, veio finalmente resolver os meus problemas. A linha tem como característica dominante o facto de possuir um cinto escamoteável que permite usar o saco à cintura, quando se está a trabalhar, ou arrumá-lo em bolsas laterais quando não é necessário.

Como saco de ombro o Speed Racer V2.0 é muito confortável, com a vantagem de se poder reduzir o peso no ombro simplesmente usando a alça em conjunto com o cinto, o que faço em algumas alturas. Isso permite transportar o saco lateralmente – um pouco como uma “sling” pendurada na cintura... – com melhor distribuição do peso.

Quando estou a trabalhar, ou mesmo em caminhadas, o saco de cintura é uma forma fácil de aceder a equipamento sem confusões. Confesso que estou tão habituado a trabalhar nessas condições que qualquer outra me parece pouco lógica. Com uma tampa superior que se abre para a frente, deixando-me  trocar objectivas rapidamente ou retirar algum acessório, o saco tem ainda um zip na tampa, para acesso à zona central sem necessitar sequer de abrir os resistentes fechos do Speed Racer.
Mais alto do que o velho Orion AW, este saco é grande... pelo que as pessoas devem adquirir um em função do equipamento que têm. No meu caso optei pelo maior porque sabia que ia necessitar dele. Mas neste momento consigo carregar ali o meu kit essencial de trabalho: 100-400mm, 17-40mm, 60mm Macro, câmara, flash 580 EX II, 2 transceivers Phottix Atlas, filtros e acessórios, cabos, baterias extra e algumas coisas mais, deixando ainda espaço livre caso necessite de carregar um segundo flash, por exemplo. E posso mesmo carregar a câmara com a 100-400mm montada, o que não é fácil em muitos sacos que se encontram no mercado.

speedr2eCom tudo dentro o saco é relativamente pesado, mas aí o transporte ao ombro com o apoio do cinto torna confortável a viagem. E uma vez que se começa a trabalhar, o saco fica leve, acessível e é uma boa plataforma de apoio em alguma fotografia. Quando necessito de me deitar no chão para algumas fotos, basta rodá-lo para o lado ou para as costas.



Bolsas laterais para garrafa de água ou outros objectos, uma bolsa frontal com compartimentos e duas áreas de arrumação e uma zona traseira, junto ao corpo, onde é possível arrumar coisas como um bloco de notas, completam um saco concebido nos melhores materiais da gama Think Tank Photo. O cinto apresenta, como se calcula, condições para ligação dos acessórios modulares da Think Tank Photo, para quem necessitar de transportar mais equipamento.

O meu saco respira qualidade e resistência por todos os lados. E a renovada gama Speed Convertible, para quem pretende um saco com duas opções de transporte, parece ser uma das melhores escolhas do momento. Eu sei que o meu melhor saco de fotografia é, neste momento, o Speed Racer V2.0.

Siga o meu conselho e compre um saco que o acompanhará por muitos anos. Encontra a gama e muitos mais sacos da Think Tank Photo em Portugal em J.Valles. Lda.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fotografia de casamento: o guia completo


Se pretende saber tudo sobre fotografia de casamentos, o melhor caminho a seguir é o guia que a B&H acaba de publicar, com mais de uma dúzia de artigos sobre as diferentes etapas que um fotógrafo social deve percorrer para obter bons resultados. De objectivas a etiqueta, de luz a escolhas variadas, tem tudo neste "curso" rápido que pode evitar dores de cabeça.
A fotografia de casamentos é uma área que atrai muitos, julgando que basta reunir as pessoas todas por alturas e disparar-lhes o flash em cima para que resulte. Não é bem assim. Há bem mais na actividade do que o lado fotográfico, por mais bem executado. Por isso mesmo guias como o da B&H podem servir para abrir atalhos na descoberta de tudo o que se espera encontrar num bom fotógrafo de casamentos.
É evidente que a leitura de um guia como este não faz os que o lêem fotógrafos sociais. E nem sequer garante que quem já por lá anda consiga melhorar resultados se o que faz está nos degraus mais baixos da escada. Ele há coisas que nem com muita leitura mudam. Mas este guia pode ser um auxiliar para quem procura realmente melhorar os seus resultados. E serve também para quem está em busca de um fotógrafo saber o que deve procurar. Efectivamente, o valor deste guia está também muito na revelação que faz do que um fotógrafo deve saber. É, portanto, de ler atentamente.
casamentogdedição é da B&H, que como se calcula usa este tipo de informação para potenciar as vendas do equipamento que comercializa. Mesmo que a informação seja distribuida gratuitamente, como agora sucede.

Os segredos do negócio da fotografia...


negociopqQuando no mesmo site se divulga um curso de fotógrafo de casamento, mas por outro lado se diz que os cursos de fotografia são poucos e caros e no fim se sugere que basta pedir a um amigo com uma boa máquina para ter fotos de casamento, o que devemos pensar?
Trata-se de um site de oportunidades de negócio que vai a todas, com sugestões variadas. Na área da fotografia encontrei algumas que até se contradizem, numa evidente prova de que quem escreve... escreve por escrever.  Mas acredita que está a dar boas sugestões, porque refere a páginas tantas na apresentação do espaço que “podiamos desejar-lhe sorte, mas sorte é o que não vai precisar para ganhar dinheiro com a informação que encontra por aqui...”

Temos pois uma espécie de baliza no terreno. Este site, na abordagem da fotografia, começa por responder à questão: “Tirar fotografias pode ser um negócio?” clamando que “com o advento das fotografia digital banalizou-se o acesso aos equipamentos fotográficos e todos podemos ter uma máquina fotográfica em casa que nos permite tirar excelentes fotografias” para depois dizer que “temos no entanto de ter em mente que ter uma óptima máquina fotográfica não faz de nós óptimos fotógrafos. Podemos tirar algumas fotografias boas, e com o tempo podemos aprender por nós alguns principios básicos da fotografia, como a cor, a luz a composição, etc.. Mas se quisermos antecipar esses conhecimentos o melhor será apostar num curso de formação de fotografia.

Esta conversa serve para encaminhar o leitor para um suposto curso de fotografia de casamento – que deve ser um negócio paralelo. Mas o mais curioso é que o mesmo site refere, num outro tópico, “Como aprender a fotografar?” que  “como os cursos de fotografia são escassos e os que existem são cursos caros, o melhor é conseguirmos uma alternativa mais barata”. E em jeito de auxílio deixa algumas dicas para que tudo corra melhor:

1 – não fazer fotos contra sol quando sair para a rua a fazer fotografia;
2 – deixar firme a mão para evitar fotos tremidas;
3 – observar com calma o foco, para foto ficar bem nítida;
4 – nunca use o zoom digital, a fotografia vai ficar muito má;

É um aconselhamento profissional, calculo. Mas voltando à vertente do negócio, o autor sugere que existem vários negócios que se pode abrir na área da fotografia.

- fazer workshops fotográficos, em que explica algumas técnicas que já domina;
- tirar fotografias em casamentos, baptizados e outros eventos que as pessoas gostam de ter registados;
- dar formação de fotografia a iniciantes;
- criar um blog com dicas de fotografia;
- criar uma empresa de passeios fotográficos, em que leva os clientes a passear por locais bonitos que dão belas fotografias;

E finaliza o mesmo artigo com a nota “estas são algumas ideias que podemos aplicar se tivermos alguns conhecimentos de fotografia, existem muitas mais que dependem mais do nosso gosto pessoal que dos nossos conhecimentos. Arrisque a começar a empreender e a ser mais feliz.”

Pois, mas a história não acaba aqui. No mesmo site, num artigo sobre fotografia de casamentos, o articulista diz que “uma das grandes despesas é a do fotógrafo. Além do custo base que tem (largas centenas de euros), os preços das fotografias não são nada convidativos”. E como solução recorda que “certamente terá um amigo com uma paixão pela fotografia e já com uma máquina bastante aceitável. Peça-lhe para fazer a reportagem do seu casamento e se for preciso, dê mesmo um valor simbólico pelo seu trabalho. Uma vez depois com as fotografias em formato digital, pode gravar alguns Cd’s e no final da cerimónia entregá-los aos convidados.”

Palavras para quê: primeiro sugerem-se pistas para negócio, até se propõe um curso de fotografia de casamento, apesar de os cursos serem piucos e caros, e depois confidencia-se que um amigo com máquina deve resolver a questão. É como explicar como se pesca (aqui mal e por processos errados) e depois tirar a cana, o peixe e o rio ao aprendiz. Não consigo entender que sites de negócio são estes. Mas entendo bem a visão que têm da fotografia. e isso é decepcionante.