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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Fotografe primeiro, foque depois...


lytropqAlguns sonham que algures no futuro a fotografia vai poder ser totalmente reajustada no computador. A Lytro tem o protótipo de uma câmara que permite ajustar o foco da foto... depois da foto tirada. É a ponta de um icebergue de novidades tecnológicas que, garantem, vão tornar a fotografia mais divertida. Eu discordo em absoluto.
A nova empresa Lytro promete que o seu aparelho nunca desfoca fotografias. Segundo o press-release no site da jovem empresa americana, trata-se de próximo grande passo em fotografia, transformando a câmara numa potente plataforma computacional.
O que a Lytro consegue fazer, entre outras coisas, é garantir que todos os planos ficam focados numa mesma foto. Os responsáveis pelo projecto dizem que uma câmara Lytro captura toda a luz que entra pela objectiva, e não uma simples imagem. Depois, o processador gere o campo de luz registado para produzir fotografias, implementando por software o que uma câmara convencional e a objectiva fazem por hardware. Usando o poder e a economia do software, a fotografia computacional remove as limitações da câmara e dos sistemas ópticos.
Para os autores de tão ousada promessa, a Lytro pode fazer coisas que são consideradas impossíveis desde os primórdios da fotografia. A capacidade de focar a fotografia após a foto ter sido registada é um exemplo significativo, mas somente a ponta do icebergue, garantem. As câmaras computacionais vão tornar a fotografia extraordinariamente simples, com melhores resultados, e muito mais divertida.
A Lytro, garantem, está a redefinir a fotografia.  O que me deixa a pensar que esta é uma redifinição que não desejo. Afinal, onde é que está o divertimento de já ter tudo feito, garantido? A fotografia é desafio, um jogo com a luz, a capacidade de escolher o que se foca... e por vezes, muitas até, a descoberta de que não se focou com a precisão exigida. Ou que não se seleccionaram a abertura ou velocidade mais correctas para obtenção de determinado efeito. Fazer da fotografia algo... extrarodinariamente simples parece-me um disparate, que me perdoem os que acham que é uma boa ideia. É como ir para um safari e já ter a certeza das presas com que se vai voltar; ir à descoberta de um novo trilho de montanha e saber de antemão que o vamos encontrar onde esperamos. Nah, não me convencem... Eu não quero uma Lytro. Quero a minha fotografia descoberta... centímetro a centímetro. E com a opção de falhar. É isso que faz de cada fotografa conseguido um troféu.
E de qualquer modo, o que a Lytro faz é resolver uma série de aspectos técnicos... se é que os resolverá efectivamente quando passar de projecto a realidade. Digo isto porque nenhum sistema parece capaz de substituir e/ou clonar o elemento essencial da fotografia: o fotógrafo. É a capacidade de VER de cada um de nós que torna a fotografia naquilo que é. Ponto final!

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