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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Flash integrado: como o usar melhor


popupflashpqA utilização de flash é evitada por muitos e quando se trata do flash integrado nas câmaras reflex, quase considerada um crime. Mas com algum engenho e materiais ao alcance de todos é possível obter melhores resultados. É isso que demonstro neste artigo que, espero, leve os leitores a aproveitarem melhor o sol portátil que têm nas suas DSLR.
O flash integrado dos aparelhos reflex está  no lugar errado: no eixo da objectiva, muito perto desta, criando uma luz crua, olhos vermelhos e muito mais. Mas há muito pouco que se possa fazer. Enquanto o desenho de algumas compactas permite ter o flash lateralmente, o que é melhor, numa reflex não há efectivamente volta a dar ao assunto. Os fabricantes subiram a altura do flash, afastando-o o mais possível da objectiva, mas existem limites para o que é possível fazer. E a luz continua a ir directa ao motivo fotografado, criando reflexos, sombras, um ror de coisas que as pessoas gostariam de evitar.
popupflash000É impossível resolver tudo isso e resolver tudo ao mesmo tempo, mas com alguma paciência e materiais simples é possível melhorar a qualidade das imagens. Os exemplos aqui apresentados são isso mesmo: formas efectivas de apresentar melhores resultados sem ter de comprar um flash externo. Pretendem servir como guia orientador para que as pessoas acietem o desafio de descobrir que o flash integrado é um elemento libertador mais do que um problema. Apesar de estar ciente das vantagens de flashes externos e gostar de os usar, por vezes a única coisa que tenho perto é o flash integrado e se isso significar que posso ter uma imagem melhor, não hesito em usá-lo. Basta aprender algumas regras para se poder tirar melhor partido do dito.
Uma nota: para a generalidade das fotos contou-se com um ambiente claro, com tecto branco e paredes claras que devolvem a luz e contribuem para o efeito difuso e equilibrado da luz. Mas é possível obter bons resultados mesmo noutras condições. Basta experimentar e ajustar a exposição em função de cada situação.
popupflash001O exemplo da maçã na foto acima é uma simples evidência de como o flash integrado pode ser usado para fotografar pequenas coisas sem que os reflexos normalmente presentes - até numa peça de fruta - estraguem a foto.  É evidente que no Photoshop é possível reduzir o efeito do brilho na foto do lado esquerdo, mas por que razão não fazemos logo o trabalho no momento da captura? Uma folha A4 de papel branco dobrada em quatro e colocada diante do flash, num ângulo de cerca de 45 graus, para evitar que a luz chegue directamente ao motivo fotografado é uma solução ao alcance de todos. A exposição é a mesma em ambas as fotos: 1/250 a f/2.8.
popupflash003O exemplo do candeeiro serve para mostrar como se podem eliminar sombras em motivos fotografados com uma parede por trás. A mesma folha de papel branco pode ser usada com bons resultados. Neste caso foi usado, contudo, um espelho de senhora - daqueles pequenos, de bolsa - que tomei de empréstimo da mala da minha mulher. A exposição é a mesma em ambas as fotos: 1/100 a f/2.8
popupflash004Peças vidradas são muito reflectoras e enganam o fotómetro da máquina, além de criarem múltiplos efeitos de luz difíceis de controlar. Impedir a luz de atingir directamente o motivo usando uma barreira que encaminha a luz para um ponto de onde é reflectida pode oferecer melhores resultados. Ou pelo menos diferentes, quando se procura uma outra interpretação. Exposição a 1/250 f/4 em ambas as fotos.
popupflash005A pele humana apresenta sempre brilhos quando se usa um flash, especialmente muito perto. Uma forma de reduzir esse efeito passa pela difusão a luz, que permite obter o resultado evidente na foto do lado direito. A exposição é de 1/250 f/2.8 em ambas as fotos.
Eis (abaixo) a foto reveladora dos materiais usados como reflectores. Um espelho no canto superior esquerdo. Ao lado uma caixa metálica para transporte de cartões de visita... e que uso para guardar os meus filtros de flash. O círculo grande é um pedaço de plástico que serve como leque. O rectângulo branco é um pedaço de uma tampa de uma caixa tupperware, meio translúcida (o que pode criar alguns problemas a curtas distâncias), que uso também como reflector num flash externo, preso com um elástico. E do lado direito por cima do círculo, um espelho plástico que retirei de uma embalagem de pensos para herpes labial, e que funciona bem e se pode levar no bolso para qualquer lado. Estes materiais, devo confessar, oferecem resultados algo diferentes, pelo que é necessário experimentar. O espelho oferece, por vezes, excelentes resultados (falta, aliás, na foto pequena do lado direito, dado que o usei para a fazer). Mas como demonstro aqui, existe uma variedade de recursos que podem ser usados e que em muitos casos estão perto de nós em muitos lugares.
popupflash002Quando se usa o flash com um reflector é conveniente pensar em reajustar a exposição e/ou a potência de emissão do flash, de modo a compensar a maior distância que a luz tem de percorrer até chegar ao motivo. Lembre-se deste aspecto, para depois não se queixar de que o sistema não funciona. E fuja dos modos automáticos para aplicar estas regras. Opte por trabalhar em manual, a forma que lhe dá mais controlo. Escrevi sobre isto numa newsletter recente dos Amigos da FD. Existem ainda limitações no uso em superfícies muito reflectoras como vidros, espelhos, etc, mas com alguma paciência conseguem-se obter fotos melhores do que sem recurso ao flash. Voltarei a esse tema noutra altura.
Tire algum tempo para reunir materiais, em casa, que pense poder utilizar como auxiliares da dispersão da luz do seu flash, e dedique um par de horas, com baterias carregadas e extra, a experimentar fotografar diferentes objectos com cada um dos reflectores disponíveis. As sugestões e exemplos apresentados podem servir de guia de partida para as suas fotos.

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